No mundo do futebol existem alguns profissionais que insistem em dizer que o futebol é algo muito simples. Por exemplo, em sua simplicidade e sabedoria Neném Prancha- personagem da década de 50- dizia o seguinte: “futebol é muito simples, quem tem a bola ataca quem não tem se defende”. Prancha e alguns outros têm suas razões, para tal afirmativa. Afinal, tem muita gente boa que complica.
Observando por outro ângulo: Futebol não é algo difícil, concordo com a turma que pensa desta maneira. Futebol não é difícil, é uma atividade complexa, multifacetada.
Para uma equipe de futebol entrar em campo depende de muitos braços, cabeças e pernas. Muita gente participa e cada um tem sua função e seu grau de importância. Do presidente a turma que providencia a roupa arrumada e cheirosa, massagens, o gelo, a laranja, etcétera e tal… Uma grande rede de cooperação, para que tudo aconteça, conforme o planejado e trabalhado. Como nos diz Sorian, em seu livro: “A Bola não entra por acaso”.
Quer saber o que está acontecendo dentro do time? Pergunte ao roupeiro ou ao massagista. O pior é que tem treinadores que ignoram estes colaboradores, mal cumprimenta-os.
Quando falamos desta turma- roupeiros e massagistas- não podemos deixar de relembrar, Zuza, Paviléu (im memoriam), Vavá da Vila Operária (im memoriam) e o Valter . E agora os mais recentes e que tem dado uma grande contribuição para o selecionado valenciano neste intermunicipal. Refiro-me a Ademir, Romildo e Guaiamun (foto abaixo).
Voltando a falar desta turma, os treinadores deveriam ter mais atenção com estes colaboradores, pois o bom rendimento de um atleta depende de um conjunto de fatores: aspectos físicos, técnicos, táticos e sobretudo emocional. Fechando o papo: os treinadores não sabem o que estão perdendo. Esta turma sabe tudo que acontece no vestiário. Funciona algumas vezes como ouvidores dos atletas. Esta é a minha opinião. Segue o jogo…